"As informações e sugestões contidas neste site não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas."

domingo, 28 de julho de 2013

Alimentos Transgênicos

Alimentos Transgênicos

O que é?

Alimentos Geneticamente Modificados: são alimentos criados em laboratórios com a utilização de genes (parte do código genético) de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios.
Organismos Geneticamente Modificados: são os organismos que sofreram alteração no seu código genético por métodos ou meios que não ocorrem naturalmente.
Engenharia Genética: ciência responsável pela manipulação das informações contidas no código genético, que comanda todas as funções da célula. Esse código é retirado da célula viva e manipulado fora dela, modificando a sua estrutura (modificações genéticas).
Com o aprimoramento e desenvolvimento das técnicas de obtenção de organismos geneticamente modificados e o aumento da sua utilização, surgiram então, dois novos termos para o nosso vocabulário: biotecnologia e biossegurança.
Biotecnologia é o processo tecnológico que permite a utilização de material biológico para fins industriais.
A biossegurança é a ciência responsável por controlar e minimizar os riscos da utilização de diferentes tecnologias em laboratórios ou quando aplicadas ao meio ambiente.

Pontos positivos dos alimentos transgênicos

Aumento da produção de alimentos
Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos);
Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento

Pontos negativos dos alimentos transgênicos

Aumento das reações alérgicas
As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas
Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto
Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas.
Alguns países que cultivam alimentos transgênicos:
Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho.
União Européia: tomate, canola, soja, algodão.
Argentina: soja, milho, algodão.
No mundo todo, pesquisadores e cientistas estão desenvolvendo pesquisas sobre quais são as reais consequências da utilização de alimentos genéticos no organismo humano e no meio-ambiente. Consumidores de países onde já ocorre a comercialização de alimentos transgênicos exigem a sua rotulagem, assim como estão sendo feito com os orgânicos, para que possam ser distinguidos na hora da escolha do alimento.

Rotulagem dos alimentos transgênicos

Um outro tema abordado quando se discute os alimentos transgênicos é o da rotulagem dos produtos. Todo o cidadão tem o direito de saber o que irá consumir.
Por isto, a descrição da composição do alimento e o gene que foi inserido no produto, devem ser informados. Além dos rótulos dos produtos nacionais é necessário que sejam analisados os produtos importados produzidos através da biotecnologia.
No meio de todas as discussões, uma certeza reina entre cientistas, representantes do governo e da defesa do consumidor: é preciso investir em pesquisa e aprimorar os estudos.
Ultimamente, com o avanço da engenharia genética, vários estudos e trabalhos científicos tem demonstrado avanços significativos na manipulação de material genético de plantas e outros seres vivos. Alvos de discussões sobre suas vantagens e desvantagens, a ciência dos transgênicos está em pleno desenvolvimento.
Ambientalistas acusam os alimentos transgênicos de causar impactos irreversíveis ao meio ambiente.
Os alimentos transgênicos são modificados geneticamente em laboratórios com o objetivo de conseguir melhorar a qualidade do produto. Os genes de plantas e animais são manipulados e muitas vezes combinados. Os organismos geneticamente modificados, depois da fase laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária. Vários países estão adotando este método como forma de aumentar a produção e diminuir seus custos.
Através da modificação genética, técnicas que incluem DNA recombinante, introdução direta em um ser vivo de material hereditário de outra espécie, incluindo micro-injeção, micro-encapsulação, fusão celular e técnicas de hibridização com criação de novas células ou combinações genéticas diferenciadas, ou seja, que não encontramos na natureza.
Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito utilizada é a introdução de gene inseticida em plantas. Desta forma consegue-se que a própria planta possa produzir resistências a determinadas doenças da lavoura. A Engenharia Genética tem conseguido muitos avanços na manipulação de DNA e RNA.
A biotecnologia aplica essas técnicas também na produção de alimentos. A engenharia genética tem usado e pesquisado determinados métodos de produção de tecidos e órgãos humanos. Até mesmo seres vivos tem surgido destas pesquisas. O caso mais conhecido foi da ovelha Dolly. A técnica da clonagem foi utilizada gerando um novo ser vivo.
Fonte: www.portaldovestibular.com

sábado, 27 de julho de 2013

Alimentos Funcionais Solução para as Doenças?

alimentos funcionais
Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e ao mesmo tempo o crescente aparecimento de doenças crônicas como obesidade, aterosclerose, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, está havendo uma preocupação maior, por parte da população e dos órgãos públicos de saúde, com a alimentação.
Hábitos alimentares adequados como o consumo de alimentos pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, juntamente com um estilo de vida saudável (exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool) passam a ser peça chave na diminuição do risco de doenças e na promoção de qualidade de vida, desde a infância até o envelhecimento.
O papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica que tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de certos alimentos na prevenção de doenças. Na década de 80, foram estudados no Japão, alimentos que além de satisfazerem às necessidades nutricionais básicas desempenhavam efeitos fisiológicos benéficos. Após um longo período de trabalho, em 1991, a categoria de alimentos foi regulamentada recebendo a denominação de "Foods for Specified Health Use" (FOSHU). A tradução da expressão para o português é Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do organismo humano.
De acordo com a ANVISA, o alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais, além de atuar em funções nutricionais básicas, irá desencadear efeitos benéficos à saúde e deverá ser também seguro para o consumo sem supervisão médica.
O surgimento recente desses novos produtos que trazem um "algo mais", além dos nutrientes já conhecidos, teve influência de fatores como: os altos custos com o tratamento de doenças, o avanço nos conhecimentos mostrando a relação entre a alimentação e o binômio saúde/doença e os interesses econômicos da indústria de alimentos.
É importante salientar que antes do produto ser liberado para o consumo deve obter registro no Ministério da Saúde e, para isso, precisa demonstrar sua eficácia e sua segurança de uso. O fabricante deve apresentar provas científicas comprovando se a alegação das propriedades funcionais referidas no rótulo são verdadeiras e se o consumo do produto em questão não implica em risco e sim, em benefício à saúde da população. Lembrando ainda que as alegações podem fazer referências à manutenção geral da saúde, à redução de risco mas não à cura de doenças.
As propriedades relacionadas à saúde dos alimentos funcionais podem ser provenientes de constituintes normais desses alimentos como no caso das fibras e dos antioxidantes (vitamina E, C, betacaroteno) presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais ou através da adição de ingredientes que modifiquem suas propriedades originais exemplificada por vários produtos industrializados, tais como: leite fermentado, biscoitos vitaminados, cereais matinais ricos em fibras, leites enriquecidos com minerais ou ácido graxo ômega 3.
Um ponto que vale a pena ser comentado, é o fato de alguns alimentos industrializados possuírem concentrações muito baixas dos componentes funcionais, sendo necessário o consumo de uma grande quantidade para a obtenção do efeito positivo mencionado no rótulo. No caso do leite enriquecido com ômega 3, por exemplo, seria mais fácil e vantajoso, o consumidor continuar ingerindo o leite convencional e optar pela fonte natural de ômega 3 que é o peixe. Primeiro, porque normalmente os produtos industrializados com ação funcional são mais caros, segundo pois o peixe tem outros nutrientes importantes a oferecer como proteínas de boa qualidade, vitaminas e minerais. Portanto, o produto contendo a substância funcional não substitui por completo, o alimento de onde foi retirado tal composto, uma vez que apresenta apenas uma característica deste.
Ainda em relação aos produtos industrializados com caráter funcional, é importante esclarecer que o simples consumo desse tipo de alimento, com a finalidade de obter um menor risco para o desenvolvimento de doenças, não atingirá o objetivo proposto se não for associado a um estilo de vida saudável levando em consideração principalmente, a alimentação e a atividade física.
Na tabela abaixo, estão descritos alguns exemplos de compostos presentes nos alimentos funcionais e seus respectivos benefícios à saúde:
COMPOSTOSAÇÕES NO ORGANISMOFONTES ALIMENTARES
BetacarotenoAntioxidante que diminui o risco de câncer e de doenças cardiovascularesAbóbora, cenoura, mamão, manga, damasco, espinafre, couve
LicopenoAntioxidante relacionado à diminuição do risco de câncer de próstataTomate
FibrasRedução do risco ao câncer de intestino e dos níveis de colesterol sangüíneoFrutas, legumes e verduras em geral e cereais integrais
FlavonóidesAntioxidantes que diminuem o risco de câncer e de doenças cardiovascularesSuco natural de uva, vinho tinto
IsoflavonasRedução dos níveis de colesterol sangüíneo e do risco de doenças cardiovascularesSoja
Ácido graxo ômega 3Redução dos níveis de colesterol sangüíneo e do risco de doenças cardiovascularesPeixes, óleo de peixes
Pró-bióticosAjudam no equilíbrio da flora intestinal e inibem o crescimento de microrganismos patogênicosIogurtes, leite fermentado
Por fim, uma alimentação equilibrada e variada incluindo, diariamente, alimentos de todos os grupos na proporção correta já fornece alimentos com propriedades funcionais naturais, sendo desnecessária a aquisição de produtos funcionais industrializados normalmente com custo mais elevado para obter os nutrientes essenciais e os benefícios à saúde.
Fonte: www1.uol.com.br

Diet ou light: qual será o produto mais adequado?

Se você é paciente diabético, certamente deve ter respondido que é o diet.
Mas cuidado! Nem todos os produtos diet são isentos de açúcar e existem alguns light que, na verdade, são diet. É preciso estar atento a certas armadilhas, que, muitas vezes, podem ser checadas no rótulo do alimento.
De acordo com Enilson Portela, professor de Nutrição da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e nutricionista do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), do Rio, as verdades e mentiras da questão diet/light estão na embalagem. "Além de procurar a ajuda do profissional que o atende para esclarecer sobre o assunto, o paciente deve sempre ler o que está escrito nos produtos antes de ingeri-los", adverte.
Choque Emocional e Diabetes
Ele acrescenta que esse cuidado deve ser ainda maior quando o alimento for importado, já que nem sempre a tradução do rótulo caracteriza a verdadeira realidade do que será consumido, além de nem todas as pessoas dominarem uma língua estrangeira. "O produto dietético deve ser usado apenas como complemento da alimentação e consumido de forma controlada", afirma.
O endocrinologista Antônio Carlos Lerário, chefe da Unidade de Diabetes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, concorda com Enilson tanto quanto à consulta que o portador do diabetes deve fazer ao médico e ao nutricionista sobre sua alimentação, como com o cuidado que deve ter em relação aos produtos diet e light. Para ele, esses alimentos são alternativas que os pacientes têm para montar mais facilmente uma dieta. Mas, nem por isso, podem ser consumidos à vontade.
"Antes de mais nada, não se deve comer muito. A alimentação do diabético tem de ser balanceada e, se ele ingerir, por exemplo, três vezes mais quantidade de pão só porque é diet, vai engordar. Além de verificar a ausência de açúcar refinado em um produto, é preciso estar atento ao excesso de carboidratos, que vão aumentar a glicemia; de gorduras, que vão aumentar os triglicerídeos e o colesterol; e de proteínas, que podem influir na função renal, desencadeando a nefropatia diabética", afirma.
De acordo com o Ministério da Saúde, alimentos dietéticos são aqueles produzidos de forma que sua composição atenda às necessidades de indivíduos com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou de doenças específicas. Nesses casos podem ser incluídos os indicados para as dietas com restrição de açúcar ou de sal, gorduras, colesterol e proteínas.
Vale frisar que isso não quer dizer que, apenas por ser diet, um produto esteja liberado para os diabéticos, pois pode conter açúcar e terem dele retirado apenas o colesterol, por exemplo. "Para que o portador do diabetes possa consumir um alimento dietético, obrigatoriamente deve vir assinalado na embalagem que o mesmo não contém açúcar", adverte Enilson.
"Quanto ao light', continua ele , 'a legislação brasileira não define direito o que seria um alimento dessa categoria. Mas, para ser considerado assim, é necessário que apresente uma redução na quantidade total de um de seus componentes. Há um referencial de, no mínimo, 25% a menos na quantidade de um dos ingredientes para que um produto seja light".
O Light que é Diet
Na verdade, a idéia de produto light - ao contrário do que acontece com a imagem do diet - está muito mais associada à cultura do corpo, à estética, não a uma disfunção de saúde. E até se encontram bebidas consideradas light que, em realidade, são dietéticas. É o caso dos refrigerantes cujo açúcar cedeu lugar a adoçantes artificiais, como aspartame, sacarina, entre outros.
A antiga Coca-Cola diet saiu do mercado e a que existe atualmente com a designação light também pode ser ingerida por diabéticos. "A diferença da nova para a antiga versão do produto se deve aos seus componentes edulcorantes (substâncias adoçantes). O sabor melhorou sensivelmente.
Na minha opinião, a Coca light é um refrigerante dietético porque foi retirado o açúcar da bebida tradicional", afirma Enilson.
Atenção ao Chocolate
Quem consome produtos diet apenas com a finalidade de se "manter na linha" também deve ficar atento. Às vezes, os alimentos dietéticos engordam mais do que os originais. Isso acontece com o chocolate, por exemplo, que, para conservar sua consistência após a retirada do açúcar, ganha muito mais gorduras, fazendo com que sua quantidade calórica fique bem maior do que a do não dietético.
"A gordura do chocolate também auxilia no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Mas, como esse não é um alimento de primeira necessidade no dia-a-dia dos diabéticos, em alguma ocasião especial, como a Páscoa, podemos ajustar a versão diet desse produto à sua alimentação", diz Enilson.
A Frutose das Geléias
Mas há também alimentos diet que, apesar da ausência do açúcar refinado em sua preparação, contêm bastante frutose, um açúcar de velocidade de absorção menor do que a glicose, mas também capaz de aumentar as calorias da alimentação diária do diabético. Um exemplo disso, segundo Enilson, são as geléias dietéticas, principalmente as importadas.
"Se for consumida em grande quantidade, além de fornecer muitas calorias, a geléia dietética também pode contribuir para alterações, como o aumento de gordura no sangue. Pode ainda aumentar a glicemia do diabético se a quantidade de calorias for maior do que ele necessita. E, tornando-se obeso, mais uma vez o paciente corre o risco de doença cardiovascular"
adverte Enilson.
Banana-Passa, Pães e Biscoitos: Calorias
Outro produto dietético que merece bastante atenção é a banana-passa. A banana, por si só, tem um tipo de carboidrato que favorece o aumento rápido do açúcar no sangue. Sendo assim, quando essa fruta é dessecada sua caloria aumenta ainda mais. "É como se você pegasse um cacho delas e o transformasse num pacotinho. Ao ingerir o equivalente a 6 ou 7 unidades de banana, o açúcar no sangue aumenta", explica o nutricionista, acrescentando que o mesmo acontece com o caqui e a uva.
No que se refere aos pães, Enilson também alerta quanto à quantidade. E não só para quem tem diabetes, como também para os que apenas não desejam engordar. Tanto os diet quanto os light têm farinha de trigo em sua composição, que é rica em carboidrato, dando em açúcar como produto final.
Os carboidratos também estão presentes em alguns achocolatados. E com percentual altíssimo: cerca de 60%. Apesar de estamparem no rótulo a ausência de açúcar, eles podem engordar.
Segundo o nutricionista, os melhores biscoitos para os diabéticos são os diet que não contêm açúcar refinado e são ricos em fibras. Eles visam manter normalizado o trânsito intestinal e ainda têm a capacidade de saciar a fome. Mas é preciso verificar na embalagem a ausência de açúcar na fórmula, já que esses produtos são vendidos nas versões diet, light e tradicional.
Segredos dos Adoçantes
Segundo o nutricionista Enilson Portela, deve-se ficar de olhos bem abertos também com os adoçantes. Ele diz que os melhores para quem não deseja engordar são os que vêm em gotas. Isso porque os vendidos em pó, imitando o açúcar refinado, geralmente contêm lactose ou frutose, que têm mais calorias do que os em forma líquida.
Mas, apesar de serem mais caros, já existem no mercado outros adoçantes, como aqueles à base de sucralose, que, mesmo em gotas, não deixam gosto amargo, característico de alguns edulcorantes.
"Hoje o paciente diabético tem condição de ter uma qualidade de vida fantástica. Primeiro, porque o seu tratamento é baseado numa alimentação adequada, na atividade física e em sólidas bases educacionais. Segundo, porque esses três pilares sempre significam saúde, seja para portadores de diabetes ou não", conclui o nutricionista.
Fonte: www.diabetes.org.br

Alimentos diet e light saiba a qual e a diferença

Informações nutricionais em rótulos e embalagens
O regulamento técnico referente à informação nutricional complementar foi estabelecido pela Portaria 27/98 do Ministério da Saúde. A informação nutricional complementar é qualquer representação que afirme ou sugira que um alimento possui uma ou mais propriedades nutricionais particulares quanto ao valor energético e ao conteúdo de proteínas, gorduras, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais.
A orientação não pode estar formulada de maneira que leve a erro ou engano do consumidor. Informações como "Isento de açúcar", "Sem sódio" ou "Teor reduzido de gorduras" precisam estar dispostas de forma clara.
Devem constar do rótulo dos alimentos diet:
  • alerta para diabéticos quando contiverem glicose, frutose ou sacarose
  • quando houver adição de aspartame: "Contém fenilalanina"
  • em todos: "Consumir preferencialmente sob orientação de nutricionista ou médico"
Declarações nos rótulos e embalagens de alimento sobre:

CALORIAS

Baixo ou light
Máximo de 40 kcal/100g ou 20kcal/100ml.
Reduzido
No mínimo 25% de calorias a menos do que o alimento de referência e diferença maior que 40kcal/100g ou 20kcal/100ml. AÇÚCAR
Baixo ou light
Máximo de 5g de açúcar em 100g ou 100ml e máximo de 40kcal/100g ou 20kcal/100ml.
Sem adição de açúcar
Quando não foram adicionados açúcares durante a produção ou a embalagem. Se o alimento não for baixo ou reduzido em calorias, usar a frase: "Este não é um alimento com valor energético reduzido".

GORDURAS TOTAIS

Baixo ou light
Máximo de 3g de gordura em 100g ou 1,5g de gordura em 100ml.
Reduzido
No mínimo 25% a menos de gordura do que o alimento de referência. A diferença deve ser maior que 3g de gordura em 100g ou 1,5g em 100ml.

GORDURAS SATURADAS

Baixo ou light
Máximo de 1,5g de gordura saturada em 100g ou 0,75g em 100ml. A energia fornecida por gordura deve ser no máximo 10% do valor energético.
Reduzido
No mínimo 25% a menos de colesterol que o alimento de referência. A diferença deve ser maior que 1,5g/100g ou 0,75g/100ml.

COLESTEROL

Baixo ou light
Máximo de 20mg de colesterol em 100g ou 10mg de colesterol em 100ml e máximo de 1,5g de gordura saturada em 100 ou 0,75 em 100ml. A energia fornecida por gordura saturada deve ser, no máximo, 10% do valor energético.
Reduzido
No mínimo 25% a menos de colesterol que o alimento de referência. A diferença deve ser maior que 20mg colesterol/100g ou 10mg de colesterol em 100ml.
Alimentos diet e light: mitos e verdades
Apesar do aumento nas vendas, a população desconhece as características dos alimentos light e diet.
Neste mês em que são comemorados o Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro) e a Semana da Alimentação (16 a 22), o Especial Cidadania trata de produtos diet e light, cada vez mais consumidos pelos brasileiros.
Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos Dietéticos, para Fins Especiais e Suplementos Alimentares (Abiadsa) e pelo Instituto Brasileiro de Educação para o Consumo de Alimentos e Congêneres (IBCA) mostra que esses aprodutos são consumidos em cerca de 35% dos domicílios do país. Em dez anos, os negócios com alimentos diet e light cresceram 800% no país. Apesar disso, a Abiadsa revela que há grande desconhecimento sobre os produtos. Apenas 8% dos entrevistados acertaram o conceito de diet e ninguém o de light.
É equivocada a idéia de que os produtos diet são apenas aqueles sem açúcar, e os light os que têm menos calorias. E há muitas dúvidas sobre os benefícios de cada um. Diabéticos, hipertensos, pessoas com nível de colesterol alto ou com excesso de peso podem consumir o mesmo alimento ou bebida diet ou light? Nem sempre, e por isso é importante conversar com um médico ou um nutricionista sobre a dieta ideal para cada finalidade.

Conheça a diferença entre light e diet

Alimento diet
A Portaria 29/98 do Ministério da Saúde estabelece o regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de alimentos para fins especiais.
O termo diet pode ser usado:
1. nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio, e em geral são próprios para públicos específicos, como diabéticos, celíacos ou hipertensos);
2. nos alimentos para dietas com ingestão controlada de calorias (para manutenção, perda ou aumento de peso ou controle de açúcares).
Os alimentos para dietas controladas não podem ter a adição de nutriente, mas podem contê-lo naturalmente. Por exemplo, em uma geléia de frutas diet, para quem faz uma dieta com ingestão controlada de açúcar, é permitida a existência do açúcar natural do alimento, a frutose.
Os alimentos restritos em carboidratos (como pão ou chocolate diet) ou gorduras (iogurte desnatado, por exemplo) podem conter, no máximo, a adição de 0,5g do nutriente por 100g do produto. Já os alimentos restritos em proteínas devem ser totalmente isentos. Sendo assim, pode-se definir alimento diet como o produto isento ou praticamente isento de um nutriente específico.
Alimento light
A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou em calorias, se comparado com o alimento convencional.
Para que ocorra a redução de calorias é necessário que haja a diminuição no teor de algum nutriente energético (carboidrato, gordura ou proteína). Assim, a redução de um nutriente não energético (por exemplo, de sódio no sal light) não interfere na quantidade de calorias do alimento.

Bebidas

De acordo com a Instrução Normativa 29/99 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, bebida dietética (diet) é a que possui teor de açúcar menor que 0,5g/100ml, mas esse limite pode ser maior nos refrigerantes dietéticos quando proveniente da adição de suco de fruta. Já bebida de baixa caloria (light) é aquela cujo conteúdo de açúcares é substituído por edulcorante natural ou artificial e cujo teor calórico não ultrapassa 20kcal/100ml.

Dicas para o consumo de alimentos modificados

Para evitar confusão, é importante ler os rótulos dos produtos light e diet e compará-los com o alimento convencional, para verificar se eles atendem às necessidades e objetivos de quem vai consumi-los.
O produto diet que não contém açúcar ou gordura pode ter grande quantidade de carboidrato na sua composição. Os pães diet, por exemplo, contêm farinha, rica em carboidrato.
Nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias. Isso vai depender do nutriente que foi retirado e do que o substituiu. Por exemplo, o chocolate diet pode ser consumido por quem tem intolerância ou restrição ao açúcar, como os diabéticos, mas para emagrecer não é indicado, pois pode ter quantidade de gordura igual ou maior do que o convencional.
Na composição de uma alimentação balanceada para as pessoas que desejam emagrecer, os alimentos diet e light podem ser usados em substituição aos mesmos alimentos na versão convencional. Não se deve aumentar a quantidade consumida de um alimento pelo fato de ele ser light.
O mais importante para emagrecer com saúde é ter alimentação equilibrada, que combine diferentes nutrientes e sem excessos.
Alguns produtos, como maionese e queijos amarelos, mesmo com a quantidade de gordura reduzida, continuam sendo muito gordurosos. No caso dos queijos, é melhor trocar amarelos por brancos do que escolher uma versão light.
O sal light salga menos e muita gente acaba usando-o em maior quantidade que o convencional. Mesmo assim, preferir a versão light pode ser vantajoso, pois o potássio usado para substituir parte do sódio pode atuar como redutor da pressão arterial.
Nem todos os alimentos light e diet são recomendáveis para os cardíacos. Alguns têm muita gordura saturada, sal e gordura trans.
Fonte: www.senado.gov.br

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Lipoaspiração não combinada com exercícios pode ser danosa

lipoaspiração
A realização da lipoaspiração não acompanhada de exercícios regulares no pós-operatório pode acarretar em um aumento significativo da gordura visceral, localizada na região entre os órgãos e extremamente danosa, pois está associada ao aumento do risco cardiovascular. Um estudo Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP mostra a importância da realização de exercícios físicos após a cirurgia. A prática inibe o aumento dessa gordura e responde bem ao tratamento.
Na pesquisa de doutorado Efeitos da lipoaspiração acompanhada de treinamento físico no perfil metabólico e na composição corporal de mulheres adultas eutróficas e saudáveis, a pesquisadora Fabiana Braga Benatti Fabiana recrutou 36 mulheres, com o Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30, para realização da lipoaspiração na região abdominal. O IMC é calculado a partir do peso da pessoa em quilogramas, dividido pela sua altura em metros elevada ao quadrado. O grupo foi igualmente dividido em “mulheres treinadas” e “mulheres sedentárias”. Dois meses depois da cirurgia, o primeiro foi submetido à uma série de exercícios de força e aeróbicos, por três vezes semanais, durante quatro meses e o segundo permaneceu sem fazer atividades regulares. Uma bateria de exames foi feita antes e depois do processo e serviu se base para toda a pesquisa.
No grupo das mulheres sedentárias, o ganho da massa visceral se deu em 10%. O fato não foi percebido pelas pacientes, pois o aumento desta gordura interna do corpo é dificilmente identificado no dia a dia já que não representa grandes proporções em termos visuais. Isso aumenta a importância do estudo, já que dificilmente estes dados seriam alcançados se não por um acompanhamento detalhado durante o pós-operatório.
Já no grupo de mulheres treinadas, não houve aumento da gordura visceral. O treinamento físico preveniu este aumento. Uma possível explicação para isso é o fato deste tipo de gordura ser metabolicamente ativo e mais responsivo ao aumento das concentrações de adrenalina que ocorrem durante o exercício físico. Além disso, o treinamento físico preservou o gasto energético das mulheres treinadas, o que pode ter contribuído para seus efeitos benéficos observados.
Balanço geral da cirurgia
O peso foi recuperado em ambos os grupos. “A cirurgia não tem como objetivo a redução de peso, que diminui em média 1%. A pretensão da lipoaspiração é retirar a gordura localizada e modelar o corpo do paciente”, diz Fabiana. No caso das mulheres sedentárias, contudo, o peso retornou possivelmente pelo novo ganho de massa gorda, favorecida pelo estilo de vida levado. O metabolismo se esforça para manter uma constante e isso inclui o peso.

A diminuição do gasto energético durante dietas restritivas normalmente é atribuída à perda de massa magra. Como não se percebeu perda de massa magra durante o estudo, este resultado foi considerado inesperado. “Acreditamos que tenha a ver com a perda de massa gorda”, diz Fabiana.
A retirada de massa gorda ocasiona, ainda, a queda nos níveis do hormônio adiponectina, que tem efeito benéfico no corpo. Ele regula a sensibilidade da insulina que, quando alterada, pode gerar uma série de consequências danosas para o corpo, dentre elas a mais conhecida é a diabetes.
Ao contrabalancear os efeitos da lipoaspiração, Fabiana diz que o que deve ser feito é um esclarecimento sobre os efeitos colaterais causados pela cirurgia. “Metabolicamente falando, não vimos nada de benéfico na cirurgia. Ela é um procedimento puramente estético”, conclui. O aumento da gordura visceral e dos riscos que isso traz podem ser evitados, mas para isso é preciso atentar e esclarecer, tanto para médicos quanto para pacientes, a real necessidade de fixação de uma série de exercícios na rotina do pós-operatório
Fonte: Agência USP de Notícias/Paloma Rodrigues

Perda de peso inadequada traz risco de transtorno alimentar

Perda de peso inadequada
Na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, pesquisa com 1.167 adolescentes da cidade de São Paulo verificou que 12,2% apresentam comportamentos de risco para transtornos alimentares e 31,9% apresentaram algum tipo de prática não saudável para controle do peso. As práticas de dieta restritiva aumentaram a chance de apresentar comportamentos de risco para transtornos alimentares 17,26 vezes no sexo masculino, e em 12,82 no sexo feminino. A nutricionista Greisse Viero da Silva Leal, autora do trabalho, recomenda que os pais e os adolescentes saibam reconhecer precocemente as atitudes que podem desencadear transtornos alimentares na busca de sua prevenção.
Foram avaliados adolescentes, com idade média de 16 anos (de 14 a 19 anos), estudantes do ensino médio de 12 Escolas Técnicas do Centro Paula Souza, no município de São Paulo. “Os jovens foram selecionados por meio de sorteio de uma sala de aula de cada ano do ensino médio em cada escola”, diz Greisse. “Para a coleta de dados utilizou-se o Questionário de Atitudes Alimentares de Adolescentes (QAAA), adaptado do questionário utilizado no EAT Project em Minnesota (Estados Unidos) em 2002, coordenado pela pesquisadora americana Dianne Neumark-Sztainer, que avalia atitudes alimentares e seus determinantes em adolescentes, acrescido de quatro  questões sobre comportamentos de risco para transtornos alimentares, desenvolvidas pela pesquisadora australiana Phlippa Hay, em 1998, e adaptadas por Julia Elba de Souza Ferreira e Glória Valéria da Veiga, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2008, e a Escala de Silhuetas de Stunkard (1983)”. A pesquisa foi orientada pela professora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da FSP e faz parte de tese de doutorado defendida no último dia 15 de março.

Entre os adolescentes que apresentaram comportamento de risco para transtornos alimentares, 72,5% são do sexo feminino. “Estes comportamentos são caracterizados por compulsão alimentar (10,3%), prática de dieta restritiva (8,7%), uso de diuréticos com o objetivo de emagrecer (1,4%), uso de laxantes com o objetivo de emagrecer (0,3%) e vômito autoinduzido com o objetivo de emagrecer (0,3%)”, conta a nutricionista.
Dos jovens que apresentavam alguma prática não saudável para controle do peso, 66,8% são do sexo feminino. “Estas práticas são comer muito pouca comida com o objetivo de perder peso (20,4%); omitir refeições com o objetivo de perda de peso (20,6%); usar substitutos de refeições e alimentos com o objetivo de emagrecer (7,4%); usar remédios para emagrecer (2,1%) e fumar mais cigarros com o objetivo de emagrecer (1,6%)”.
Imagem corporal
De acordo com o estudo, a leitura de revistas sobre dieta para emagrecer aumentou em 2,87 vezes a chance de apresentar práticas não saudáveis para controle do peso, enquanto que estar satisfeita com a imagem corporal diminuiu esta chance, ou seja, satisfação corporal foi fator protetor. “O que se observa é que cada vez mais as revistas voltadas para o público feminino apresentam dietas para emagrecer e trazem corpos muito magros como ideais de beleza, as adolescentes podem sentir-se insatisfeitas com seus corpos quando comparados aos das modelos das revistas e procurar métodos não saudáveis para perder peso”, diz Greisse.

Entre os adolescentes do sexo masculino, o que mais influenciou as práticas não saudáveis para controle de peso foi o estímulo materno à prática de dietas para emagrecer e a mídia (televisão, artistas de TV e modelos), aumentando o desejo de mudar a aparência corporal. Os riscos das dietas restritivas na adolescência estão relacionados ao fato de que tais dietas são hipocalóricas, ou seja, não atendem as necessidades nutricionais e podem comprometer o crescimento e desenvolvimento adequados.
“Além disso, relacionado aos transtornos alimentares, dietas restritivas causam privação física e emocional que podem desencadear frustração, raiva, ou seja, a pessoa sente-se frustrada por não poder comer certos tipos de alimentos, o que, em algum momento, pode levar à compulsão alimentar e esta, por sua vez, ao sentimento de culpa e medo de engordar, podendo desencadear comportamentos purgativos (vômito autoinduzido, uso de laxantes e diuréticos) compensatórios”, ressalta a nutricionista.
Segundo Greisse, é necessário incentivar o consumo de uma alimentação balanceada, com horários regulares e o consumo de alimentos de todos os tipos, de forma variada e prazerosa, a prática de atividade física de acordo com a aptidão de cada um, sem que seja uma obrigação. “Promover a satisfação corporal é primordial, ressaltando para os adolescentes a existência de diversos tipos de corpos e a impossibilidade de padronização de pesos e tamanhos ou medidas corporais”, observa. “Além disso, é necessário educar os adolescentes sobre a mídia, sobre os malefícios e a ineficência das dietas restritivas presentes em revistas e na internet e sobre a utilização de recursos gráficos que mostram corpos irreais, por exemplo”.
Fonte: Agência USP de Notícias/Júlio Bernades

Nos Self Services a maioria opta por alimento saudável

Self Services a maioria opta por alimento saudávelPessoas que utilizam restaurantes por quilo para realizar refeições fora de casa sabem quais alimentos são saudáveis e quais não são. A maioria escolhe o que coloca no prato segundo os critérios de saúde. O grande problema é aquilo que se come à noite, durante o jantar: geralmente alimentos com maior teor de gordura e calorias, como alimentos congelados ou de preparo mais rápido.
Os dados são da pesquisa Nutrir-se ou comer: diálogos e dilemas no cotidiano de clientes e de nutricionistas em restaurantes de refeição por peso, realizada pela nutricionista Odete Santelle,  Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, sob a orientação do professor Fernando Lefevre.

A pesquisadora entrevistou 60 clientes de dois restaurantes: um localizado dentro da Cidade Universitária, em São Paulo, e o outro na região do Campo Limpo, região sul da capital, com o objetivo de saber quais fatores influenciavam a escolha dos alimentos que os clientes colocavam no prato. “Em ambos os restaurantes o fator saúde foi apontado por 43% dos clientes, o fator sabor por 26% e o equilíbrio entre sabor e saúde, por 31%. Quem come errado sabe o que está fazendo”, aponta a pesquisadora. 


Clientes
De acordo com Odete, os entrevistados apontaram como exemplos de alimentos ligados à saúde: as folhas verdes, os legumes, os grelhados e o arroz integral. Já um alimento associado com sabor foi a batata frita.
Ao serem questionados sobre o que mudariam na alimentação, a maioria dos entrevistados disse que seria aquilo que comem durante o jantar, principalmente alimentos como fast-food, frituras, croissants, pizza, pão de queijo, etc. Portanto, o grande problema é o jantar, devido ao consumo de alimentos congelados, comida pronta ou de preparo mais rápido, geralmente mais calóricos e com maior teor de gordura. No almoço, nos restaurantes por quilo, a opção dos clientes é por alimentos mais saudáveis.
Os entrevistados disseram que os fatores limitadores que levam à escolha desse tipo de alimento para o jantar são a falta de tempo para cozinhar, a falta de habilidade culinária, pelo fato de os congelados serem mais práticos e de rápida preparação, e pela dificuldade em guardar a comida fresca (não poder armazenar na geladeira por muito tempo). “As pessoas que moram em grandes cidades, como São Paulo, saem do trabalho e muitas vão para cursos e nem sempre conseguem chegar em casa em tempo hábil para prepararem uma refeição saudável”, diz.
Quando questionados sobre o que mudariam na alimentação, pensando na saúde, os entrevistados disseram comer menos pães, massas e doces à noite.
Nutricionistas
A pesquisadora também entrevistou as nutricionistas que atuavam nos dois restaurantes. Odete relata que essas profissionais vivenciam uma situação em que precisam equilibrar o compromisso ético profissional com as metas de vendas. Então, essas profissionais buscam oferecer arroz branco e o integral, frutas e doces nas sobremesas, sucos naturais e refrigerantes como bebidas, e os clientes decidem o que escolher.

“Oferecer apenas alimentos saudáveis não é possível. Mas as nutricionistas sabem que a demanda por arroz integral é menor, então fazem de um modo para que não haja desperdício de alimentos”, conta. Outra estratégia relatada pelas profissionais é diminuir a quantidade de sal e gordura utilizada na preparação dos alimentos.
Alternativa
Odete acredita que as pessoas não comem errado por opção, mas por uma série de dificuldades que atrapalham a adoção de uma rotina alimentar mais saudável. “Por isso, o profissional de nutrição deve entender o dia a dia dos clientes a fim de identificar quais as dificuldades da pessoa. E, a partir disso, fazer uma proposta de educação e saúde alimentar que seja adequada a cada realidade.”

Já nos restaurantes, uma alternativa seria o oferecimento de um “cantinho saudável”, sem que isso afete as finanças do restaurantes.
Fonte: Agência USP de Notícias/Valéria Dias

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Combata a celulite com estes alimentos

 Azeite de oliva combate a celulite
A celulite é uma inflamação nas células de gordura que caracteriza-se por "furinhos" localizados especialmente no bumbum e nas pernas. Em algumas pessoas aparece em maior quantidade, causando desconforto e constrangimento. Confira aqui alguns alimentos que combatem a celulite:
  •  Castanha-do-Pará: É rica em selênio, atua como antioxidante e preveni o envelhecimento das células;
  •  Arroz integral: Auxilia na digestão do açúcar, e facilita o funcionamento do intestino;
  •  Vegetais: Ajudam a desintoxicar todo o organismo, facilitando a digestão e proporcionando bem-estar;
  •  Algas: Atua à nível da tireoide evitando alterações hormonais, uma das causas da celulite;
  •  Azeite de oliva: É um anti-inflamatório natural, que diminui o inchaço provocado pela celulite e ao ser consumido melhora o seu aspecto;
  •  Chás (verde, menta e sálvia): Os chás de plantas medicinais são diuréticos e ajudam a eliminar as toxinas do corpo, sendo muito útil no combate à celulite.
Além de consumir estes alimentos, recomenda-se diminuir a ingestão de sal e de alimentos muito gordurosos. É importante beber bastante água e aumentar a ingestão de fibras para que o aspecto da celulite seja melhorado. Assim como fazer exercícios com regularidade para evitar a retenção de líquidos.
Uma boa dica para quem trabalha passando muito tempo sentado é levantar-se e subir um lance de escada a cada hora de trabalho. Assim há uma melhora da circulação sanguínea especialmente nas áreas mais propensas à celulite, o que ajuda a melhorar a situação.

Exercício que tonifica o bumbum

Exercício que tonifica o bumbum
Um ótimo exercício para levantar o bumbum e tonificar pernas e panturrilhas é subir escadas. Basta 25 minutos diários deste exercício para queimar cerca de 350 calorias e as gordurinhas da barriga.
Mas é preciso ter o cuidado de manter uma boa postura durante a realização do exercício e olhar para um ponto fixo. O tênis deve absorver bem o impacto e não se deve jogar o corpo muito para frente. Subir 2 degraus de uma só vez é uma forma de dificultar o exercício.
A boa notícia é que além de levantar o bumbum o hábito de subir escadas diariamente, seja em casa ou no trabalho, é que há um aumento em 15% na expectativa de vida por melhorar o sistema cardiorrespiratório.
Quem não está habituado a fazer exercício sendo sedentário deve começar com apenas 10 minutos, num ritmo leve, e então ir aumento o ritmo e o tempo de exercício aos poucos. Além disso, o exercício melhora o humor, gerando uma sensação de bem estar gerado pela produção de serotonina no cérebro.
Para os que não têm acesso fácil a nenhuma escada, pode-se realizar o exercício na academia, ou em casa, com auxílio de um banco de até 20 centímetro de altura. Um bom educador físico poderá indicar pessoalmente como realizar este exercícios de forma a aproveitar ao máximo seus benefícios sem prejudicar a coluna e as articulações.

Nutracêuticos pílulas que prometem melhorar sua saúde

Nutracêuticos pílulas que prometem melhorar sua saúde
Sempre que surge uma nova “palavra da moda” no mercado de emagrecimento e nutrição recebemos uma enxurrada de e-mails nos perguntando do que realmente se trata e se funcionam. A bola da vez são os nutracêuticos. A seguir uma explicação completa sobre o que são nutracêuticos, seu funcionamento e benefícios. Como tudo em nossa vida tende a sofrer mudanças, hoje na parte de nutrição vemos grandes melhorias e novidades, muito ajudado pela ciência que nos possibilitou saber o que cada nutriente faz para ajudar – ou prejudicar – o nosso corpo. Os chamados Compostos Bioativos ou apenas CB, dos quais fazem parte os nutracêuticos que são o tema deste artigo, ainda não tem esse status, mas com os estudos hoje feitos em cima de suas ações, espera-se que se comprove que seu uso é importante para a redução de risco de doenças e promoção da saúde e bem-estar. No momento não há fontes de estudo conclusivas sobre o seu uso, embora muitas pessoas relatem que tiveram melhoras depois de usar.
São nutracêuticos aquelas pílulas que prometem melhorar sua saúde suplementando nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.
Os chamados nutracêuticos podem ser chamados tanto de droga quanto alimento, são produzidos naturalmente e demonstram que tem um enorme efeito no bem da saúde das pessoas.  Seja como um ingrediente específico para que o corpo realize uma certa ação, ou mesmo como complemento alimentar. São nutracêuticos as pílulas que representam uma extensa gama de componentes que atuam ajudando na saúde das pessoas. Independentemente de estar junto de um determinado alimento, eles são reconhecidos de forma bem natural pelo organismo que o consome, bem como o que não é necessário o corpo também elimina com a mesma facilidade. Além, é claro de também serem reconhecidos como alimentos funcionais, pois por conterem certa substância que é biologicamente ativa, ajuda o corpo, beneficiando-o em algum processo, como o metabólico, por exemplo

Concluindo, os chamados nutracêuticos são suplementos para a alimentação, que tem em si a forma concentrada dos chamados CBs, os compostos bioativos fora de sua forma original, e servem para melhorar ou ajudar a recuperar a saúde do corpo de uma pessoa. No entanto, essa ideia de uso desse tipo de alimento começou na década de 1980 lá no Japão, por incentivo do governo. Que chamavam esses alimentos de “Comida para uso específico de saúde”. 

Emagreça tomando suco de morango

Emagreça tomando suco de morango
O Suco de morango para emagrecer é um excelente remédio caseiro, pois essa fruta é rica em fibras pra sensação de saciedade, impedindo-o de comer mais do que deve e proporcionando ao indivíduo que deseja perder uns quilinhos durante as refeições.

Receita do Suco de morango para emagrecer

Ingredientes

  • 3 xícaras de morango;
  • 500 ml de água;

Modo de preparo

Preparar este remédio caseiro é muito fácil, basta lavar bem os ingredientes, retirar as folhinhas dos morangos e cortá-los em pequenos pedaços. Posteriormente basta adicionar todos os ingredientes no liquidificador e bater bem. Se achar necessário adoçar, adicione uma colher de açúcar mascavo, pois além de adoçar é menos calórico que o açúcar normal.
O morango proporciona ainda a diminuição do inchaço e da retenção de líquidos, sendo ideal para quem deseja manter a dieta se alimentando bem. Aumente a ingestão diária dessa fruta, pois além de auxiliar no emagrecimento ela é rica em nutrientes, que previnem as doenças e proporcionam uma melhor qualidade de vida.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Novo medicamento para emagrecer será comercializado nos EUA

 Novo medicamento para emagrecer será comercializado nos EUA
O novo medicamento para emagrecer Belviq (cloridrato de lorcaserin) será comercializado nos EUA a partir da próxima semana, informou o fabricante nesta terça-feira (11). A chegada do produto às farmácias ocorre quase um ano após a aprovação da droga pela FDA (Food and Drug Administration), agência que regula alimentos e remédios no país. Na ocasião, o anúncio gerou expectativas, já que havia mais de dez anos que nenhuma droga para obesidade era aprovada.
O lorcaserin controla o apetite ativando o receptor da serotonina, neurotransmissor ligado à saciedade
O remédio, que melhora o fluxo de serotonina no cérebro (hormônio que estimula a saciedade), é indicado para adultos obesos ou pacientes com sobrepeso que tenham pelo menos uma doença associada, como diabetes ou colesterol alto. Ele é fabricado pela Arena Pharmaceuticals.
O atraso no início da comercialização ocorreu por problemas logísticos. A classificação do produto também demorou para sair - a FDA definiu que se trata de uma droga controlada com pouco potencial de abuso. Nos estudos conduzidos pela farmacêutica, apenas uma parcela pequena de pacientes teve problemas como euforia e alucinações.

Por causa da demora, o Belviq começa a ser vendido dez meses depois de seu maior concorrente, o Qsymia (pentarmina e topiramato), aprovado pouco depois. O Qsymia (inicialmente chamado de Qnexa) inclusive apresentou melhores resultados nos estudos.
Pacientes que tomaram Qsymia por um ano perderam 6,7% de seu peso corporal em um estudo e 8,9% em outro. Já os que tomaram Belviq perderam apenas 3,7% do peso no mesmo período. Mas cerca de 47% dos pacientes não diabéticos perderam pelo menos 5% do peso com o locarserin, dado que foi considerado suficiente para a aprovação pelo FDA.
Segundo a agência reguladora, os pacientes devem parar de tomar Belviq após três meses de uso caso não consigam perder 5% de seu peso corporal. Os efeitos colaterais incluem depressão, enxaqueca e problemas de memória.
O fabricante do Belviq deve enfrentar uma árdua batalha no mercado, uma vez que as vendas do Qsymia desapontaram os analistas. Em parte, isso se deve ao fato de que o composto de pentarmina e topiramato, produzido pela Vivus, é caro e ainda só é vendido por encomenda.