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sábado, 13 de julho de 2013

O uso da proteína saudável na dieta

O uso da proteína saudável na dieta

Existem quase tantos tipos de dietas quanto estrelas no céu, mas uma das que mais têm crescido em número de adeptos nos últimos anos com certeza é a chamada dieta da proteína, principalmente em razão dos testemunhos de felizes resultados obtidos pelos que a testaram, além das opiniões de especialistas em saúde e boa forma, que atestam o valor deste regime alimentar.


A dieta da proteína foi criada pelo cardiologista americano Robert Atkins e consiste na diminuição da quantidade de carboidratos consumidos, substituindo-os por proteínas. Esta dieta induz o organismo ao chamado estado de cetose, um processo metabólico em que o corpo produz energia pela queima da gordura corporal. Quanto menor o número de carboidratos na alimentação, menos glicose haverá para ser convertida em energia, o que significa menos gordura a ser acumulada como reserva, enquanto as proteínas ajudam a preservar o tecido magro (músculos). Ou seja, mais músculos e menos barriga!
Uma das coisas interessantes sobre essa dieta é que ela oferece uma possibilidade maior de controle e medição dos efeitos a curto prazo, por meio, por exemplo, do uso de fitas reagentes do tipo Accu-Check (as mesmas usadas para medir diabetes), que medem os níveis de cetonas na urina, indicando, portanto, o grau em que o tecido adiposo está sendo queimado pelo metabolismo corporal. Além disso, após o organismo ter entrado em cetose, é possível perceber os efeitos na medida em que o apetite diminui consideravelmente e a saciedade chega rapidamente, já que os alimentos protéicos demoram mais para serem digeridos e absorvidos pelo corpo. Melhor ainda, tudo isso poderia ser feito sem uso de rémedios para emagrecer.
Eis algumas dicas de alimentos “permitidos” na dieta da proteína. Dividimos o cardápio em 4 refeições (café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar), mas esse plano pode ser facilmente adaptado a quantidade de refeições que se queira, respeitadas, obviamente, as devidas proporções que possa oferecer uma dieta de 1.100 calorias. É aconselhável manter um registro diário tanto do consumo de alimentos quanto do peso corporal, de forma que os resultados notados se tornem a sua motivação maior, o incentivo a se manter fiel a dieta. O resultado deverá ser a perda de algo próximo a 2 quilos por semana.
Para o café da manhã, combine 3 dos seguintes alimentos: 1 copo de leite de soja batido com mamão ou morango; 1 xícara de leite desnatado; 1 fatia de ricota; 1 ovo mexido; 1 fatia de peito de peru; 1 fatia de pão integral (ou torrada, se preferir); 1 pote de iogurte de frutas 0% de gordura.
Para o almoço, as saladas serão o prato principal. Use o seu tipo de alface ou rúcula preferidos, ou alterne-os durante a semana. Adicione algumas fatias de tomate, brócolis, pepino ou cenoura, ou uma colher de grão-de-bico ou ervilha. Incremente o seu prato de salada com fatias de frango ou salmão grelhado e uma pequena quantidade de molho vinagrete (ou vinagre balsâmico ou azeite, se preferir). Acompanhe com 2 colheres de um dos seguintes: lentilhas, espinafre refogado, abobrinha cozida, couve ou acelga refogada. Para terminar, uma fatia de frutas como kiwi, melão, abacaxi, ou um pêssego ou morango inteiros.
Para o lanche da tarde e o jantar, experimente uma diferente combinação das listas do café da manhã e almoço, respectivamente. Um pouco mais tarde, coma uma fatia de tofu, uma geléia diet ou iogurte. A carne, o peixe e os ovos podem ser incluídos em qualquer refeição, mas apenas uma vez por dia. E evite comer depois das 8 horas da noite. Alias, vá dormir mais cedo, assim você vence o desejo de beliscar.
É importante ressaltar que a diminuição de carboidratos não deve ser mantida por muito tempo, pois pode causar fraqueza, tontura, náuseas, cefaléia, dentre outros sintomas. Por isso, essa dieta deve ter sempre um tempo limitado de, por exemplo, 2 a 3 semanas, ou, em caso de necessidade de prolongamento da dieta, deve-se alterná-la com períodos de alimentação normal e balanceada. Alguns adeptos mais “agressivos” alternam os períodos de dieta intensa com períodos de simples inclusão de alguns alimentos com baixo teor de carboidratos, como por exemplo, arroz, pães e massas integrais.
Finalmente, vale dizer que é desaconselhável a prática intensa de exercícios físicos durante essa dieta, uma vez que os carboidratos são a principal fonte de energia utilizada em atividades de alta performance e longa duração, alem de serem estritamente necessários para que os músculos se recuperem do desgaste físico. Caso a prática de esporte seja indispensável, diminua a intensidade e garanta uma reposição de líquidos suficiente. O ideal é manter uma caminhada de 30 minutos por dia (2 km) aliada ao levantamento de pesos leves. Mas não deixe de consultar um médico se, durante essa dieta.

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